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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

CÓPIA

"Nasceste no lar que precisavas. Vestistes o corpo físico que merecias. Moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com o teu adiantamento. Possui os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais - nem menos - , mas o justo para as tuas lutas terrenas. Teu ambiente de trabalho é o que elegestes, espontaneamente para a tua realização. Teus parentes, amigos são almas que atraístes, com tua própria afinidade. Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle, tu escolhes, recolhes, eleges, atrai, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência. Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes, fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência. Portanto, não reclames nem te faças de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos, reprograma a tua meta, busca o bem e viverás melhor. Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo Fim". (Chico Xavier)
NONADA
Em nossa caminhada vidafora, tropeçamos em palavras, frases, parágrafos, capítulos, livros, dicionários, fotografias, cenas de cinema e de novelas, telejornais, realidades que não nos pertencem, mas que representam o mundo que vivemos, não o que somos, ou que criamos como meio de vida; são repesentações do que somos, o que fingimos ser. Daí discutir pertencimentos do direito autoral no ciberespaço, via copyright ou copyleft, cabe, por analogia, aos debates sobre a validade das ideologias capitalistas e socialistas (comunistas) na época da Guerra Fria. Mentira. Hipocrisia; coisas que não interessavam ao Caio F. Abreu que queria apenas viver feliz e em paz no seu jardim florido, em Pôrto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, Brasil.

A foto do mineiro Chico Xavier colada na cabeça deste post, legendada com texto de Chico, a quem pertence??? Encontrei essa pérola no blog FOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER que cheguei, por acaso, na busca pelo poeta, dramaturgo e escritor Caio Fernando Abreu (1948-1996); me sentia encantado após assistir a leitura teatral dos alunos do Teatro Universitário (TU), do texto "Zona Contaminada", escrito pelo artistas gaúcho.

No pequeno espaço da biblioteca pública do Centro Cultural Padre Eustáquio, Belo Horizonte, senti a presença de Caio na leitura dramática daqueles jovens atores e atrizes que, num gesto de amor e doação profissional, transmitiram, através da oralidade e do sentimento, o espírito do texto deixado por Caio,  que partiu num rabo de foguete, contaminado pelo mal do século: o vírus do HIV, que se reproduziu na desumanização da terra, na falência dos sistemas públicos (saúde, educação, segurança etc) e na indiferença ante o sofrimento alheio pontuada pelo prazer de ser igual ao "outro" possível, vacinado, asséptico, integrado na prevenção e controle do sistema, com sua taxa de resiliência alta, adaptado ao sistema em VIGOR. 

O Chico surge no blog da educadora Silvana Nunes, enunciado em comentário no blog CAIO FERNANDO ABREU, da Analice, que ainda não apareceu nesta história, e, parece está meio fora da "blogsfera" . Essa postagem, feita nesta noturna quarta-feira fria, de um agosto, sem gosto, mas com sabor de esperança e fé, emanada do encontro fortuíto com aqueles jovens artistas do  TU- UFMG.

Meio trôpego, pois o invisível é o real neste post, entre hiperlinks, sensações e cuidados com a plagiação do dito, interdito pela mentira, brincadeira, nonada, pois a vida é que é coisa séria de se viver.

Fico com a frase do dia: "El espírito se libera sólo cuando deja de ser un soporte" Franz Kafka.

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